O preço baixo nunca foi o único critério na compra de camiões.
O preço baixo nunca foi o único critério na compra de camiões.
Há décadas que a ideia de "muito dinheiro" preocupa os compradores de camiões. Mas, no actual mercado africano de camiões, as coisas estão a mudar rapidamente — e os compradores estão muito mais preocupados com a qualidade, a fiabilidade e o custo de propriedade do que com o preço de compra.
Os especialistas do setor salientam que um camião não é um produto de curto prazo, mas sim um investimento a longo prazo. Um camião realmente bom deve ter um motor com um bom desempenho, economia de combustível, manutenção fácil e um bom serviço pós-venda.
"Alguns clientes preferem camiões mais baratos para poupar dinheiro inicialmente", disse um vendedor da Fábrica de Camiões Camel de Shandong. "Mas depois, em poucos meses, percebem que os camiões consomem mais combustível, avariam com frequência e são muito mais caros de reparar. No final do dia, o camião melhor acaba por ser mais económico."
Os dados de mercado mostram que os camiões de qualidade mantêm um valor de revenda 20 a 30% superior em três anos, e os motores com baixo consumo de combustível poupam até 10 a 15% nos custos de combustível anualmente. Para as empresas de transporte, esta diferença traduz-se diretamente em lucro.
Actualmente, a maioria dos compradores africanos — da Zâmbia à Nigéria e ao Gana — preocupa-se menos com o preço em si e mais com o custo operacional total. Querem camiões capazes de transportar cargas pesadas, percorrer longas distâncias e enfrentar estradas precárias com pouco ou nenhum tempo de inatividade.
"O mais barato nem sempre é o mais económico. Os bons camiões geram lucro real."
Com o crescimento do sector dos transportes africano, o futuro pertence àqueles que dão prioridade à qualidade e à fiabilidade, e não ao preço mais baixo.











